terça-feira, 29 de julho de 2014

BANCA - MONSTRO DEVORADOR INSACIÁVEL DAS FINANÇAS DO PAÍS

Imagem retirada do Google

A BANCA portuguesa tem sido, na era democrática, o monstro devorador insaciável das finanças do País e em grande medida responsável, a par de outras instituições públicas e privadas, da crise económica que se instalou em Portugal vai para quatro anos e que infernizou e empobreceu a vida dos portugueses.
 
Façam as contas aos milhares de milhões que o BPP, BPN, BCP, BANIF e BES desbarataram em esquemas mafiosos e fraudulentos, em benefício próprio e de escandalosos compadrios e digam-me se algum dia será possível endireitar o País enquanto toda essa corja de gente criminosa gozar de inqualificável impunidade (?)
 
Desgraçadamente, o zé povinho nunca chega a saber toda a verdade. Essa gente mente descarada e compulsivamente até à exaustão e só cede quando são descobertas as suas criminosas "golpadas".

Quando nos dizem que as instituições bancárias atrás citadas fizeram "negociatas" ruinosas no valor de 10 ou 15 mil milhões de euros, ninguém nos garante que esse montante não seja ainda muito mais elevado.

Perante cenário tão tenebroso, face à actividade ruinosa generalizada da banca, há toda a legitimidade dos portugueses suspeitarem se, afinal, o Banco Português de Investimento (BPI), o Santander Totta, a Caixa Geral de Depósitos (CGD) e demais instituições bancárias portuguesas, das quais agora nos dizem, para nos sossegar, não terem quaisquer problemas de gestão e se encontrarem financeiramente sólidas, não serão os próximos "casos" e os protagonistas de mais uns milhares de milhões de euros desbaratados, dando mais uma machadada na débil economia do País e empurrando cada vez mais o pobre povo português para a miséria.
 
A conversa é sempre a mesma: mentir, mentir e mentir. Sobre o Banco Espírito Santo (BES), diziam-nos, mentindo que as implicações negativas relativas ao Grupo Espírito Santo (GES) eram diminutas e que tudo somado não iria além de 1,2/1,5 milhões de euros. Mentiam, dizendo que havia almofada financeira suficiente para suportar essas perdas mas agora, depois de conhecida uma parte da devastação do "tsunami" GES, já atiram com uma meia verdade, dizendo que o BES vai fechar o primeiro semestre com o maior prejuízo de sempre na actividade bancária portuguesa e pelo menos 15 vezes superior às estimativas dos analistas (!!!), sendo inevitável recorrer ao aumento de capital, privado ou público, com todas as consequências que uma operação dessa natureza provoca!!!

Agora dizem-nos que os auditores e a supervisão identificaram nas últimas semanas mais "imparidades" do que se supunha e "esquemas de engenharia financeira" que se desconheciam. É sempre a mesma conversa da  treta: o que os auditores e os supervisores descobriram, foram "criminosas desonestidades", "roubos descarados" consumados que a sua inacção permitiu.

A regulação, tanto quanto sei, existe para actuar como prevenção junto das instituições bancárias, no sentido de evitar essas tais "imparidades" e "engenharias financeiras", chamando a atenção para as irregularidades e aplicando as sanções previstas na lei aos incumpridores, à nascença.

Porém, aquilo a que todos assistimos, é à constatação de factos consumados, anunciados e confirmados pelo órgão regulador, interpretando um papel escandalosamente incompetente e vergonhoso, ruinoso para o País e cujos funcionários  não fazem jus às mordomias e ordenados chorudos que auferem.

Se o papel de uma entidade reguladora, dotada de meios sofisticados para detectar e combater irregularidades é constatar e informar sobre os actos consumados, então acabem de uma vez com essas entidades irresponsáveis e inúteis, e canalizem os montantes dos chorudos ordenados para instituições de caridade, onde muitos portugueses matam a fome todos os dias.

 

1 comentário:

Oswaldo Jorge do Carmo disse...

Exmo Senhor
Autor desta Publicação
Lisboa

Exmo Senhor,

Com os Bancos passa-se o mesmo que se tem passado com os Governos, praticamente, desde o Vinte e cinco de Abril.

Eles nunca dizem a verdade.

Ainda hoje e apesar de ter cá estado a TROIKA, não se sabe a verdadeira quantia, em Biliões, do Buraco Financeiro.

Com os Bancos é a mesma coisa.

Se forem contabilizar tudo o que desviaram, em proveito próprio, não chegam qinze ou vinte mil Milhões.

Se só se descobre o FOGO, depois do acto consumado, a prevenção não tem qualquer valor e não está, cá, a fazer nada.

Eu acho que, com estes resultados, a Regulação não merecia os Ordenados Milionários, que aufere.

De facto, que eu me lembre, a Regulação, neste País, nunca, em nenhuma Área, funcionou nem funciona.

Depois, neste Rectângulo, só os Pobres é que são, muitas vezes, sem qualquer culpa, condenados.

Efectivamente, enquanto os Governos trabalharem e colaborarem com a Alta Finança e desprezarem os Cidadãos, não temos salvação!!!!!
Laranjeiro, 29-07-2014