sábado, 10 de outubro de 2015

NA POLÍTICA, A MANIPULAÇÃO JÁ NÃO É O QUE ERA!!!

Resultado de imagem para Coligação PPD-PSD/ CDS/PP Portugal à Frente

Imagem retirada do Google

Há forças políticas que utilizam sistematicamente a manipulação, pensando que os cidadãos são ingénuos e estúpidos, incapazes de ver a realidade política e avaliar o papel de cada partido na sociedade portuguesa.
 
Ao pensar dessa maneira, a estupidez e a casmurrice reside do lado das forças políticas que não conseguem conviver com a realidade e agir em conformidade. Não adianta quererem  "virar o feitiço contra o feiticeiro", tentando fazer acreditar às pessoas que aquilo que é, afinal não é. Uma mentira, pelo facto de ser repetida exaustiva e consecutivamente, não passa a ser verdade
 
O tempo do analfabetismo e da incultura política já lá vai. Hoje, os portugueses têm formação e informação suficientes para avaliar correctamente a situação política e poderem tomar as decisões mais acertadas. Ou pensa essa habilidosa classe política que os portugueses não sabem, entre muitas outras coisas:
  • Quem levou o País à falência e sujeitou o povo a tão cruel austeridade?
  • Quais os verdadeiros interesses da classe política e dos seus partidos?
  • Quem são os corruptos?
  • Quem foram os verdadeiros responsáveis pela vinda da Troika?
  • Quem apoia e quem rejeita as políticas europeias?
  • Quem é a favor ou contra as nacionalizações e as privatizações?
  • Quais os partidos que melhor defendem os interesses de Portugal e dos portugueses?
  • O que tem sido o regabofe na Banca?
  • O desastre que tem sido a regulação do Banco de Portugal?
  • Quem ganhou as eleições legislativas de 4 de Outubro e quem deve governar?
Os portugueses sabem tudo isto e muito mais, pelo que é uma perda de tempo andarem constantemente a mandar-lhe poeira para os olhos, utilizando a vergonhosa e velha  técnica da manipulação.
 
Se os portugueses quisessem um governo liderado pelo Partido Socialista ou pelos partidos da extrema esquerda, Bloco e Partido Comunista, tinham-lhe conferido esse mandato. Se os portugueses apostaram na continuidade governativa da Coligação de Centro/Direita, é porque ignoraram as atoardas antipatriotas, grotescas e violentas de toda a oposição, compreenderam as dificuldades com que governou durante quatro anos e reconheceram que o melhor para a estabilidade e segurança do País, seria a sua continuidade.
 
Tão simples como isso. Não é necessário fazer grandes equações para chegar a esta conclusão. Portanto, deixem-se de cenários ridículos, vazios de conteúdo e de sentido de responsabilidade e comecem imediatamente a formar o novo governo. O povo exige urgência na formação de um novo governo. Não há tempo a perder com conversas da treta e ridículas manipulações. Por mais voltas que dêem aos resultados das eleições de 4 de Outubro, a conclusão será sempre a mesma: a Coligação venceu, o PPD/PSD foi a formação política que obteve maior número de deputados e, por esse motivo, no actual quadro político partidário, tem que assumir a responsabilidade de formar novo governo. Tudo quanto se afastar desta lógica, é brincadeira de mau gosto, encenação, foguetório e folclore.
  
A Coligação não deve temer a eventual formação de um governo tripartido do Partido Socialista com as forças da extrema esquerda, desde que desenvolva todas as diligências necessárias e realistas para formar um governo com a colaboração do Partido Socialista.

Se isso acontecer, poderemos até assistir de novo à destruição do que foi construído nos últimos 4 anos, à custa da coragem, intransigência e perseverança governativa da Coligação e dos imensos sacrifícios dos portugueses; porém, nas próximas eleições, o Partido Socialista pagará com juros a suicida aventura, pois o mais provável será uma histórica derrota, arriscando ficar reduzido à insignificância do PASOC, o Partido Socialista da Grécia.
 
Quanto aos partidos da extrema esquerda, num cenário de desastre governativo e eleições antecipadas, seriam igualmente penalizados, em função da profunda desilusão dos eleitores que lhe confiaram os votos, por verificarem que os mesmos foram inúteis, não tendo produzido qualquer alteração relativamente à solução governativa. Neste cenário, é duvidoso que o Bloco de Esquerda queira entrar em semelhante aventura, face à votação histórica que obteve e que lhe permitiu obter uma subvenção anual do Estado a rondar os 2 milhões de euros. Arriscar eleições antecipadas, seria a sua "morte", não surpreendendo, por isso, que a sua preferência continue a ser não se comprometer com nada nem com ninguém, contestando tudo e todos, no cómodo lugar de tudo poder dizer sem ter que fazer prova de nada.
 
 Assim, neste quadro pós-eleitoral, em caso de insucesso na formação de novo governo, quem tem mais a perder, é o Partido Socialista e as forças políticas que se situam à sua esquerda. Para o Bloco de Esquerda, um cenário de eleições antecipadas seria catastrófico, porque voltaria muito provavelmente à estaca zero e a uma representação modestíssima na Assembleia da República.
 
Na política, o tempo da mentira e da manipulação já não dá resultado. Os partidos que enjeitarem as suas responsabilidades e não honrarem os seus compromissos perante o País e os cidadãos, serão severamente punidos e reduzidos a uma expressão insignificante. Já não era sem tempo.
 

1 comentário:

Oswaldo Jorge do Carmo disse...

Exmo Senhor
Autor desta Publicação
Lisboa

Exmo Senhor
Autor,

Apesar de não haver ganho, com maioria, também acho que, quem deve governar, é a coligação.

Eu não sei se Constituição da República, como anda a apregoar a ER, permite que se forme um governo com partidos que não ganharam as Eleições.

Se, de facto, isso é permitido, eu fico aterrado de medo pois, mais uma vez, eu e mais 1.999.000 Cidadãos, vão continuar a pagar por aquilo que não fizeram, ficando empenhados até aos cabelos, esperando que os Filhos ou os Netos, venham a pagar as dívidas que estas Pessoas tiveram que fazer, para sobreviverem.

Efectivamente, isto é uma coisa do outro Mundo!! Como é possível que, devido às más políticas governativas, desde o vinte e cinco de Abril e ao não funcionamento da Regulação, em todos os Sectores, tenham que pôr o ZÉ a pagar por uma coisa que não fez!!!???

Realmente, a Manipulação e o Pingue Pongue (Jogo) continuam. Os Juros da Dívida, se não formarem Governo, vão começar a subir e, depois, quem se lixa é o Mexilhão.

Acabo, mais uma vez, de verificar que, afinal, os supostos políticos Portugueses, são todos iguais.

O que lhes interessa não é o País mas sim, os seus superiores interesses!
Laranjeiro, 11-10-2015