quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

SEJAMOS HONESTOS: EM QUE GOVVERNO FORAM COMETIDAS MAIS TRAPALHADAS?

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Imagem retirada do Google

Em pouco mais de 1 ano de governo, este Executivo liderado por António Costa já protagonizou tantas trapalhadas que comparadas com as que levaram à exoneração de Pedro Santana Lopes e à dissolução do Parlamento em 2004, são muito mais graves e lesivas dos interesses do País e dos portugueses.

Senão atentemos no que foi o caso GALPGAT associado às viagens pagas ao Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais ao Europeu de França; reversão das concessões e privatizações do transportes; a trapalhada sobre o fim da sobretaxa; as trapalhadas à volta da reposição dos cortes feitos pelo anterior governo; cargos públicos ocupados sem as habilitações académicas necessárias; jobs for the boys; o processo de recapitalização da CGD; os processos de falência do BES e do BANIF e muitas outras.

Lembrar que o Executivo de Pedro Santana Lopes era composto por personalidades de grande competência como Álvaro Barreto, António Monteiro, António Mexia, Paulo Rangel, José Pedro Aguiar Branco, Morais Sarmento, José Luis Arnaut, Bagão Félix, Luis Filipe Vieira e outras figuras públicas que davam garantia e credibilidade ao Governo. Para além disso, é bom não esquecer também que possuía maioria absoluta na Assembleia da República, não tendo qualquer dificuldade em fazer aprovar as suas políticas governativas. 

Infelizmente, o então primeiro-ministro nada pôde fazer contra a vontade do Presidente da República que tudo fez para obstaculizar o normal funcionamento do Governo, acusando-o de "trapalhadas" que não passavam de ocorrências normais na actividade diária de um Executivo. Mas Sampaio estava firmemente empenhado em acabar com o Governo e no dia 30 de Novembro de 2004 decretou a dissolução do Parlamento, cerca de 5 meses depois da sua posse, o tempo necessário para a realização do processo eleitoral e a consolidação no cargo  do novo secretário-geral do Partido Socialista.

A decisão de Sampaio de utilizar a "bomba atómica", teve como principal fundamento fazer as pazes com o Partido Socialista que exigia a realização de eleições legislativas antecipadas e não gostou que Jorge Sampaio tivesse aprovado e dado posse a um Governo de sucessão liderado por Pedro Santana Lopes. Por este motivo, Sampaio não descansou enquanto não forjou motivos para dissolver o Parlamento e convocar eleições antecipadas, compensando, desta forma, o Partido Socialista, o qual haveria de vencer  facilmente as legislativas antecipadas com maioria absoluta, depois de todo o desgaste a que foi sujeito o Executivo do PSD e do descrédito conjugado e contínuo do Presidente da República.

Se levarmos em conta as razões que levaram o então Presidente da República a demitir o Governo e a dissolver o Parlamento, então o actual Executivo já teria sido demitido diversas vezes e com razões acrescidas. Isso só não acontece presentemente porque o actual Presidente da República exerce o seu mandato de forma independente e apartidária, tendo como primeiro objectivo a defesa dos interesses do País e dos seus cidadãos. Nesse sentido, em vez de descredibilizar o Governo e explorar os seus múltiplos erros, como fez Jorge Sampaio, procura dizer bem do mesmo, destacando o que é bom e não criticando o que é mau e, ao mesmo tempo, demonstra compreensão, sensibilidade e muita tolerancia para com todas as suas inúmeras trapalhadas. Este Presidente da República jamais seria capaz de demitir um governo maioritário e dissolver o Parlamento pelos motivos que Jorge Sampaio o fez.

Lembrar que o suicídio praticado por Jorge Sampaio promoveu José Sócrates a 1º ministro e essa foi a maior consequência de tão infundado acto, já que este protagonizou uma  tão trágica governação que levou o País à bancarrota e lançou centenas de milhar de portugueses na mais angustiante miséria.

Uma pessoa com o perfil de José Sócrates, jamais poderia ter sido 1º ministro de Portugal. Mas infelizmente foi, com a ajuda de Jorge Sampaio. Foram tantos os casos ilícitos em que se envolveu que para além de deixar o País em ruínas, passados 5 anos ainda a justiça não foi capaz de desvendar todos os crimes de que é acusado.

Nestas coisas, o povo também é culpado porque segue religiosa e fanaticamente as orientações políticas emanadas do partido político da sua simpatia, em vez de decidir com total independência o que é melhor para si e para o País.

Que ao menos estas más decisões sirvam de lição.


1 comentário:

Oswaldo Jorge do Carmo disse...

Exmo Senhor
Autor desta Publicação
Lisboa

Exmo Senhor
Autor,

Sempre ouvi dizer: "Nós só somos bons enquanto os nossos vizinhos querem"

Depois, toda a gente sabe o que é a porca da Política.

Além disso, há Presidentes e Presidentes.

Acho que os Chefes de Estado, deveriam ser todos assim. Em Primeiro lugar, estão os interesses e, sobretudo, a estabilidade do País.

Um Presidente não deveria, nunca, actuar com tanta parcialidade, fosse qual fosse o Partido a que pertencesse.

De resto, o antigo Presidente deveria, isso sim, usar a Bomba de Neutrões!

Só que, se assim fosse, os bons tinham que se esconder muito bem, para não embarcarem com os maus.

A História encarregar-se- há, de julgar estes Senhores.
Laranjeiro, 07-12-2016