Imagem retirada do Google
Álvaro Miguel Rodrigues Dos Santos Pereira, natural de Viseu, actualmente com 45 anos de idade, é formado em Economia e foi ministro desta pasta e do emprego, no XIX Governo Constitucional. É também jornalista e romancista.
Aquando da sua chegada ao Governo, começou por quebrar os tradicionais formalismos no tratamento, pedindo que em vez de ministro, o tratassem simplesmente por Álvaro. Esta é uma atitude que só as pessoas simples e bem formadas, despidas de qualquer grau de superioridade são capazes de tomar. Outros, que não possuem 1/10 do seu curriculum e têm uma formação rasca, fazem questão de colocar sempre a presunção e o DR em primeiro lugar.
Mas Álvaro Santos Pereira que já tinha conquistado a minha consideração e simpatia pela sua actuação como ministro da economia, ao tomar medidas que eu considerei muito acertadas, nomeadamente a suspensão da megalómana construção do TGV, subiu ainda mais uns furos pela frontalidade e coragem que demonstrou na Grande Entrevista da RTP ao dizer, com todas as letras e chamando os nomes correctos às coisas, que "muitos dos problemas da economia portuguesa resultaram de fraudes na banca", defendendo, por isso, que "políticos e banqueiros que cometeram tais crimes, devem sentir o peso da justiça", acrescentando que ela, a justiça, "deve assumir as suas responsabilidades e levar até às últimas consequências quem quer que seja, no sistema político ou bancário". "Que seja responsabilizado e seja preso".
Mas Álvaro Santos Pereira vai ainda mais longe na sua visão sobre a impunidade na banca, ao afirmar que ela está na origem dos movimentos populistas no mundo e especifica:
“Grande parte do descontentamento que vemos em vários países, grande parte da razão por de trás dos populismos que têm acontecido… é porque nas últimas décadas vimos um aumento das desigualdades. Quando chegou a crise financeira, as pessoas viram que os bancos são salvos e enquanto eles tiveram cortes nos salários e pensões. As pessoas sentem-se injustiçadas”.
Álvaro santos Pereira acusou ainda Paulo Portas de "traição à Pátria", por causa da crise política criada pela ameaça de demissão "irrevogável" do então primeiro ministro, numa altura em que o País estava vulnerável e sob assistência financeira.
Álvaro Santos Pereira que está agora na direcção da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), participou no XIX Governo Constitucional como independente e embora não saiba a sua opinião, creio que saiu desencantado com a política mas muito mais com os políticos, os quais, como teve ocasião de constatar, são falsos como judas e a maior pate deles coloca os interesses pessoais acima dos superiores interesses da Nação.
Desejo-lhe as maiores felicidades.
1 comentário:
Exmo Senhor
Autor desta Publicação
Lisboa
Exmo Senhor
Autor,
O que o Exmo Senhor Álvaro, diz, há Séculos que não é novidade para ninguém, com uma diferença: uns, sem telhados de vidro, dizem o que se passa, com toda a frontalidade.
Os outros, andam há dezenas de Anos, no faz de conta, porque lhes convém, e não fazem nada.
Resultado, com esta INÉRCIA, por conveniência, quem paga, porque não somos unidos, é o ZÉ PAGANTE!
V. Excelência, há-de reparar que, de um modo geral, lá fora não acontece esta pouca vergonha.
Como é possível, a nossa Justiça, confiscar, só agora, alguns, poucos, tendo em conta o que eles roubaram, Milhões de Euros aos Accionistas e Gestores do BES????????????????
Por acaso, isto não quer dizer qualquer coisa?
Por acaso, com a Crise Financeira, com origem nos USA, foi assim que a Justiça daquele País, actuou?
Os Militares dizem que nós estamos enganados, dizendo, abertamente, que o vinte e cinco de Abril foi feito para eles.
Eu acho que eles também estão enganados.
O vinte e cinco de Abril foi feito por Militares, e entregue numa Bandeja de Ouro, aos Políticos!
Porque, tudo o que, neste País, é feito, directa ou indirectamente, é em benefício deles e contra nós.
Mesmo assim, conheço, alguns Políticos que, ao chegarem ao Governo, vendo o Pantanal em que se viram metidos, com tanta falta de honestidade e tanta Corrupção, bateram, de imediato, com a Porta!!
Efectivamente, eu gostava de ter um Governo constituído por muitos Álvaros e nenhum que quisesse, desgraçando Milhares e Milhares de Famílias, ir além da TROIKA.
À custa dos outros, eu também ia além da TROIKA.
porque é que o Senhor que foi além da TROIKA, não começou por fazer o que ela pedia?
Acontece que, uma das coisas, que eu considero, devido ao nosso tamanho, em relação a outros Países, centenas e centenas de vezes maiores que o nosso, um escândalo, é o Número de Deputados.
Pois é, aqueles MALFEITORES queriam que o tal Senhor diminuísse o Número de Deputados e fizesse dezenas de coisas mais, todavia, ele preferiu tirar a quem não tinha.
Laranjeiro, 11-02-2017
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