domingo, 26 de abril de 2009

SANTANA LOPES é bem melhor nas urnas do que nas sondagens...

Há sondagens para todos os gostos. Se elas são realizadas com profissionalismo e isenção, têm o mérito de se aproximar de uma certa realidade; se as mesmas são feitas para manipular resultados e mostrar realidades que de facto não existem, para favorecer e empurrar alguém para a vitória, então não passam de uma fraude e os técnicos que as realizam, prestam aos leitores e telespectadores um serviço viciado, enganador, com o intuito de beneficiar interesses político/partidários.

Ao escrever o que escrevo, estou a lembrar-me, entre outras, das sondagens feitas para as autárquicas da capital do País em 2001 que sistematicamente davam a vitória, com grande avanço, ao candidato do PS, até à última hora (meia-noite de sexta-feira, 14.12.2001), eclipsando por completo o candidato do PPD/PSD, a quem procuraram sempre desvalorizar, com o intuito de empurrar os eleitores a votar na coligação PS.

Pois bem, todos se lembram do que aconteceu: Pedro Santana Lopes, ignorando os resultados das sondagens e os ataques mesquinhos e venenosos que lhe fizeram, acreditou na vitória e contra tudo e contra todos, venceu o seu adversário, ao sprint, quase em cima da meta, com apenas 856 votos de diferença.

Para quem cantou vitória durante toda a campanha e terminou a mesma com tão gorda margem de 12 a 15 pontos percentuais, o veredicto das urnas foi estrondosamente amargo e decepcionante e constituiu um resultado que deixou, até hoje, politicamente debilitado, destroçado e abalado o candidato do PS.

Quanto ao resultado de Pedro Santana Lopes nas eleições autárquicas de 2001, situo-me no número dos que se deliciaram com o vergonhoso resultado das previsões tendenciosas das sondagens, graças ao forte espírito de resistência dos eleitores, há que dizê-lo, que não se deixaram influenciar pela manipulação e fizeram questão de votar no melhor candidato.

É preciso não esquecer que quatro anos antes, o filme tinha sido repetido na Figueira da Foz e Santana Lopes venceu com 59,88% dos votos.

Está provado que Santana Lopes é um político experiente, honesto, competente, responsável e empreendedor e os seus adversários, como não podem vencê-lo com armas iguais, passam a vida a atacá-lo de forma pouco séria, através de falsidades e calúnias.

Pedro Santana Lopes é um conhecedor profundo dos problemas do País e concretamente das carências da cidade de Lisboa. No mandato que conquistou em 2001, ocorreu um inesperado acontecimento em 2004 que acabou por atrapalhar o seu trabalho na Câmara, tendo sido substituído por Carmona Rodrigues, enquanto ele era nomeado 1º ministro, em substituição de Durão Barroso que tinha sido nomeado para Presidente da Comunidade Económica Europeia.

Esta sucessão, para além de polémica, também não foi pacífica e os seus opositores, roídos de inveja, traçaram desde logo um ardiloso estratagema que consistia na criação diária de casos artificiais para alimentar a imprensa escrita e falada e no empolamento e ampliação de factos absolutamente normais no dia-a-dia da governação, caso fossem praticados pelos seus correligionários.

Neste trem de invejosos contestatários, tomou assento indevido na carruagem VIP, o Supremo Magistrado da Nação, cuja função exige rigor e isenção, vestindo descaradamente a camisola do seu Partido, acabando por dissolver o Parlamento e convocar eleições legislativas antecipadas, por motivos fúteis, ainda hoje considerados menores e insuficientes para a tomada de tão drástica decisão.

Pedro Santana Lopes que aceitou a sucessão de Durão Barroso por uma questão de patriotismo, no interesse de Portugal e com a melhor das intenções, acabou por ser vítima de uma cilada manhosa que lhe causou graves prejuízos, essencialmente ao nível da sua carreira política e dos quais tem estado a recuperar, apresentando-se de novo às próximas eleições autárquicas, com a serenidade, coragem e determinação que lhe conhecemos, com um único objectivo: ganhar.

Com o inquilino que se encontra nos Paços do Concelho desde Agosto de 2007, na sequência de um golpe habilidoso de assalto ao poder, Lisboa não tem nada a ganhar, antes pelo contrário. Nesse sentido, o melhor que lhe pode acontecer, é Santana Lopes ganhar as próximas eleições autárquicas para continuar o excelente trabalho realizado, mesmo com todos os entraves e condicionalismos com que os opositores o presentearam constantemente.

Por tudo isto, os malabaristas, os charlatões, os vendedores de falsas ilusões e os maus profissionais que se dedicam à fabricação de sondagens enganadoras que se cuidem, porque com Pedro Santana Lopes não se safam.

Ainda a campanha não começou e já há sondagens com a preocupação de descredebilizar o candidato do PPD/PSD, apontando Costa como o melhor candidato, o mais honesto e o mais competente. Os jornais e as televisões também já correram a tomar o seu lugar nessa procissão da pouca vergonha e do descaramento, promovendo o Costa em detrimento do Santana, repetindo o que fizeram em 2001.

Como de facto a imprensa não aprendeu com tamanha lição de irresponsabilidade e humilhação, é necessário que Santana Lopes volte a ganhar a Câmara de Lisboa, para mostrar de vez a essa corja de falsos profissionais que a manipulação dos eleitores já foi chão que deu uvas.

E depois, quando um candidato consegue triunfar, enfrentando e lutando contra tantos adversários, a vitória é muito mais saborosa e reconfortante, ficando ainda a satisfação pelo facto de os eleitores saberem reconhecer perfeitamente de que lado está a verdade, não dando qualquer importância às atoardas difamatórias da imprensa escrita e falada.

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