segunda-feira, 18 de março de 2013

NÃO ME CONFORMO


IMAGEM RETIRADA DO GOOGLE

Não me conformo com a impunidade concedida pela JUSTIÇA aos responsáveis pelo estado deplorável de pobreza a que chegou o País.

Que é feito dos criminosos que "assassinaram" economicamente o País e desgraçaram a vida de tantos milhares de famílias?

Onde estão eles?

O que fazem?

Como é possível que não haja consequências drásticas para essas pessoas?

Governantes, banqueiros, administradores, autarcas e políticos, entre outros, que de forma irresponsável, anti-patriota e criminosa, contribuíram para o colapso económico que colocou Portugal e os portugueses na mais dramática situação de sobrevivência de que há memória, se houvesse um pingo de justiça, há muito teriam sido processados pelos crimes que cometeram, condenados, metidos na prisão e confiscados todos os seus bens.

Desgraçadamente, não há justiça em Portugal. O sistema mafioso que se instalou no País, com tentáculos em todos os órgãos do poder, impede a justiça de funcionar. Os poderes instituídos vivem num constante relacionamento promíscuo e defendem-se uns aos outros, quando são alvo de processos-crime.
Os tribunais existem como meros instrumentos decorativos das nossas urbes, consumindo somas astronómicas do herário público, provenientes dos insuportáveis impostos que a maioria dos trabalhadores paga com imenso sacrifício.

Portugal chegou à situação de bancarrota porque a justiça permitiu que os principais culpados actuassem criminosamente ao longo dos anos, dando-lhe total cobertura e garantindo-lhes total impunidade.

A exemplo do que se passa no poder autárquico e noutros, também na justiça existe o grave problema da eternização dos cargos. Os responsáveis máximos dos principais órgãos da Justiça, são os mesmos desde há muitos anos, provocando tal longevidade, a banalização do cargo e a criação de gravíssimos vícios de falta de isenção que têm a ver com a situação de dependência a que se deixaram submeter, perante outros órgãos de soberania e toda a espécie de corruptores, tornando-se cúmplices de esquemas máfio-criminosos, aos quais têm que dar o seu aval e jurar o seu silêncio.

Na verdade, não me conformo com esta monstruosa situação de impunidade concedida pela justiça a indivíduos da pior espécie, sem escrúpulos, que tanto mal causaram às pessoas deste País.

Enquanto não se fizer justiça, viverei diariamente revoltado, triste e amargurado com a miserável actuação da Justiça em Portugal.

1 comentário:

Oswaldo Jorge do Carmo disse...

Exmo Senhor
Autor desta Publicação
Lisboa

Exmo Senhor,

De facto, eu também não me conformo.
Seria, até, muito comodismo e ignorância, da minha parte se, com esta festa, para uns e holocausto para outros, eu me conformasse!!!!

Efectivamente, como eu já, em tempos, disse, a balança da Justiça, em Portugal, está tão avariada que já não tem reparação possível!!!!!!

Em Portugal, já deviam, há muito tempo, ter mudado o símbolo da Justiça. ´
O Símbolo da Justiça, aqui, deveria ser um Milhão de Euros, de um lado, e um Euro, do outro.

Porque, aqui, prende-se quem rouba um Euro, e não se prende, quem rouba um Milhão!!!!!!!!!!

Realmente, eu também não consigo entender, porque é que não se confisca tudo o que estes Senhores, roubaram e deixaram roubar, prendendo-os, a todos, em seguida!!!!!!!!!!!!!!

Actualmente, era, se houvesse vontade Política, possível fazer isto. O Governo continua, a grande velocidade, a ser forte com os fracos e fraco com os fortes!!!!

Eles lá sabem porquê. Mas, têm que ter atenção a uma coisa: O Zé pagante não vai ser estático, toda a vida. Virá um Dia que vai passar, inesperadamente, a ser muito dinâmico??!!
Laranjeiro, 19-03-2013