
EIS A QUESTÃO
Carlos A Amorim, de quando em vez, adora gerar polémica e, neste caso, foi sem dúvida o que lhe passou pela cabeça. As ideias transmitidas não foram sentidas, quis apenas "provocar" os monárquicos, no sentido de pôr à prova a sua capacidade de reacção. Por esse motivo, não vou deixar de continuar a apreciar as suas qualidades opinativas, tendo sempre presente que ninguém é completamente isento e independente e que cada um, sempre que pode, chega a brasa à sua sardinha.
Quanto à Monarquia, o caminho faz-se caminhando, percorrendo todas as etapas com a máxima dignidade, respeitando tudo e todos e agindo com muita sensibilidade e compreensão, despidos de intuitos vingativos e tiques de arrogância.
Quando se pensa em mudar alguma coisa, só pode ser para melhor, caso contrário é preferível deixar as coisas como estão.
Tal como a mentalidade das pessoas actuais nada tem a ver com a daquelas que viveram ao longo da Monarquia, entre os séc. XII e XX, também a Monarquia que vier a ser instaurada no País, será completamente diferente daquela, sem títulos nobiliárquicos e sem a maioria das regras em que assentava o seu funcionamento porque o progresso e bem-estar da humanidade foi gigantesco e a evolução científica atingiu patamares impensáveis ao longo do último século.
Da Monarquia que reinou entre 1143 e 1910, é imprescindível que se recuperem alguns dos valores arraigados na sociedade monárquica, no campo da ética e da moral e voltar a guindar a HONRA ao bem mais precioso do Homem, como acontecia na época, a qual servia de caução para realizar qualquer negócio ou contrato e por ela, pela honra, se necessário fosse, batiam-se em duelo até à morte. Invocar a honra, jurar pela honra, significava empenhar a palavra e dar a vida por ela.
Esse conceito de honra faz imensa falta na actualidade, já que quase ninguém cumpre o que promete. No tempo dos meus avós, lembro-me perfeitamente, com um vigoroso aperto de mão e um efusivo abraço, selava-se qualquer tipo de negócio ou contrato que depois era cumprido religiosamente até ao fim. Hoje, esses métodos já não vigoram porque as pessoas perderam a vergonha e desbarataram a sua honra, ao ponto de já nem sequer cumprirem os contratos celebrados, com pompa e circunstância, em solenes actos notariais e, por isso mesmo, os Tribunais estão atulhados de processos.
A moralização da sociedade e da vida pública é, no momento, tal como o País se encontra, o grande desafio da Monarquia e a mais significativa intervenção que poderá ser executada de imediato. Criar medidas severas para punir a corrupção, a fraude e todos os crimes que atentem contra a Democracia. A liberdade de cada um termina onde começa a dos outros e, nesse aspecto, o regime republicano demonstrou uma incapacidade confrangedora para salvaguardar a liberdade e a segurança dos cidadãos, basta constatar a imensa quantidade de crimes cometidos diariamente de norte a sul do País e que têm destroçado e arruinado milhares de famílias.
No capítulo da segurança, o País está um caos; mas qual é o estado da economia? E o estado da Justiça? E o estado da Educação? E do emprego? E da saúde?
Há sempre um tempo certo para intervir. A Democracia tem vivido de promessas não cumpridas. Os biliões que entraram no País, provenientes da CEE, para o modernizar e colocar em pé de igualdade com todos os outros, foi completamente desbaratado, desviado para outros fins, nomeadamente para as contas pessoais de um grande número de empresários, políticos e autarcas, situadas em convenientes offshores e os interesses dos pescadores, dos agricultores, dos pequenos e médios empresários, dos reformados, etc., não foram devidamente salvaguardados pelo Estado, criando-se nesses sectores uma situação de grande dificuldade económica e, nalguns casos, de verdadeira pobreza.
O tempo das promessas há muito que terminou e a Democracia não cumpriu os slogans revolucionários de Abril: igualdade, emprego, justiça, habitação, saúde e educação e há ainda chagas muito mal curadas como a Descolonização e o tratamento dado aos militares que durante mais de uma década combateram heroicamente, nas ex-Colónias, em condições muito difíceis e precárias, para defender a integridade territorial de Portugal.
Por tudo isto, há sobejas razões para, cada vez com mais convicção e intensidade, mas de forma correcta e ponderada, questionar o papel do actual regime e avaliar a sua substituição pela Monarquia que oferece melhores garantias de isenção e progresso porque o Monarca não está ligado a nenhum Partido e é educado desde tenra idade com o objectivo de governar e ser Rei; por outro lado, D. Duarte Pio, é uma referência de Homem honrado e de cuja honorabilidade sempre ouvi tecer rasgados elogios.
Nos tempos que correm, esta é uma virtude valiosíssima porque não é fácil encontrar alguém que sirva de arquétipo para ocupar tão distinto cargo e em quem as pessoas acreditem e depositem toda a confiança.
Quanto à Monarquia, o caminho faz-se caminhando, percorrendo todas as etapas com a máxima dignidade, respeitando tudo e todos e agindo com muita sensibilidade e compreensão, despidos de intuitos vingativos e tiques de arrogância.
Quando se pensa em mudar alguma coisa, só pode ser para melhor, caso contrário é preferível deixar as coisas como estão.
Tal como a mentalidade das pessoas actuais nada tem a ver com a daquelas que viveram ao longo da Monarquia, entre os séc. XII e XX, também a Monarquia que vier a ser instaurada no País, será completamente diferente daquela, sem títulos nobiliárquicos e sem a maioria das regras em que assentava o seu funcionamento porque o progresso e bem-estar da humanidade foi gigantesco e a evolução científica atingiu patamares impensáveis ao longo do último século.
Da Monarquia que reinou entre 1143 e 1910, é imprescindível que se recuperem alguns dos valores arraigados na sociedade monárquica, no campo da ética e da moral e voltar a guindar a HONRA ao bem mais precioso do Homem, como acontecia na época, a qual servia de caução para realizar qualquer negócio ou contrato e por ela, pela honra, se necessário fosse, batiam-se em duelo até à morte. Invocar a honra, jurar pela honra, significava empenhar a palavra e dar a vida por ela.
Esse conceito de honra faz imensa falta na actualidade, já que quase ninguém cumpre o que promete. No tempo dos meus avós, lembro-me perfeitamente, com um vigoroso aperto de mão e um efusivo abraço, selava-se qualquer tipo de negócio ou contrato que depois era cumprido religiosamente até ao fim. Hoje, esses métodos já não vigoram porque as pessoas perderam a vergonha e desbarataram a sua honra, ao ponto de já nem sequer cumprirem os contratos celebrados, com pompa e circunstância, em solenes actos notariais e, por isso mesmo, os Tribunais estão atulhados de processos.
A moralização da sociedade e da vida pública é, no momento, tal como o País se encontra, o grande desafio da Monarquia e a mais significativa intervenção que poderá ser executada de imediato. Criar medidas severas para punir a corrupção, a fraude e todos os crimes que atentem contra a Democracia. A liberdade de cada um termina onde começa a dos outros e, nesse aspecto, o regime republicano demonstrou uma incapacidade confrangedora para salvaguardar a liberdade e a segurança dos cidadãos, basta constatar a imensa quantidade de crimes cometidos diariamente de norte a sul do País e que têm destroçado e arruinado milhares de famílias.
No capítulo da segurança, o País está um caos; mas qual é o estado da economia? E o estado da Justiça? E o estado da Educação? E do emprego? E da saúde?
Há sempre um tempo certo para intervir. A Democracia tem vivido de promessas não cumpridas. Os biliões que entraram no País, provenientes da CEE, para o modernizar e colocar em pé de igualdade com todos os outros, foi completamente desbaratado, desviado para outros fins, nomeadamente para as contas pessoais de um grande número de empresários, políticos e autarcas, situadas em convenientes offshores e os interesses dos pescadores, dos agricultores, dos pequenos e médios empresários, dos reformados, etc., não foram devidamente salvaguardados pelo Estado, criando-se nesses sectores uma situação de grande dificuldade económica e, nalguns casos, de verdadeira pobreza.
O tempo das promessas há muito que terminou e a Democracia não cumpriu os slogans revolucionários de Abril: igualdade, emprego, justiça, habitação, saúde e educação e há ainda chagas muito mal curadas como a Descolonização e o tratamento dado aos militares que durante mais de uma década combateram heroicamente, nas ex-Colónias, em condições muito difíceis e precárias, para defender a integridade territorial de Portugal.
Por tudo isto, há sobejas razões para, cada vez com mais convicção e intensidade, mas de forma correcta e ponderada, questionar o papel do actual regime e avaliar a sua substituição pela Monarquia que oferece melhores garantias de isenção e progresso porque o Monarca não está ligado a nenhum Partido e é educado desde tenra idade com o objectivo de governar e ser Rei; por outro lado, D. Duarte Pio, é uma referência de Homem honrado e de cuja honorabilidade sempre ouvi tecer rasgados elogios.
Nos tempos que correm, esta é uma virtude valiosíssima porque não é fácil encontrar alguém que sirva de arquétipo para ocupar tão distinto cargo e em quem as pessoas acreditem e depositem toda a confiança.
O cargo supremo da Nação deve ser ocupado por quem possua uma elevada estatura moral, com um passado exemplar que sirva de referência para todos os cidadãos, monárquicos ou republicanos.
Sem comentários:
Enviar um comentário