quarta-feira, 3 de julho de 2013

CHEGOU AO FIM A CARREIRA POLÍTICA DE PAULO PORTAS

 
EXIGE-SE UM CDS/PP RESPONSÁVEL E PATRIÓTICO
 
No momento em que escrevo esta mensagem, não sei o que o Partido CDS/PP vai decidir relativamente à coligação que fez com o PPD/PSD para formar o XIX Governo Constitucional, depois da irresponsável atitude do seu líder, Dr. Paulo Portas, de pedir a demissão do Governo e com isso agravar ainda mais a já insustentável situação política, económica e social do País.
 
Embora considere que o Dr. Paulo Portas é um homem inteligente e lhe reconheça valor e competência nos cargos governativos que desempenhou, não posso estar de acordo com a sua atitude de traição, num momento tão difícil em que o País tanto precisava da sua moderação, do seu empenho e do seu bom senso para que o governo pudesse prosseguir a sua missão e honrar os compromissos internos e externos de Portugal.
 
O Dr. Paulo Portas é useiro e vezeiro neste tipo de situações em que usa a chantagem para alcançar os seus objectivos. Que o digam Marcelo Rebelo de Sousa, Durão Barroso e Pedro Santana Lopes que já provaram o amargo da sua deslealdade.
 
Por tudo isto, creio que Paulo Portas hipotecou irremediavelmente a sua carreira política, já que a partir de mais esta vergonhosa traição ao País e aos portugueses, ninguém mais vai acreditar nele. Lembram-se da história do rapaz, as ovelhas e os lobos? Depois do que fez, repetidas vezes, quem vai mais acreditar em Paulo Portas?
 
Já quanto ao Partido CDS/PP, espero que as suas cúpulas sejam capazes de colocar os interesses de Portugal acima do interesse partidário e continue a integrar a Coligação e a dar o seu melhor no apoio ao Governo, demarcando-se do seu líder.
 
A partir deste momento, a liderança de Paulo Portas tornar-se-ia extremamente problemática e muito prejudicial para o Partido, não havendo outra solução, em minha opinião, que não seja convocar um Congresso para eleger um novo líder.
 
Paulo Portas não é o Partido e este, se não quiser sofrer as graves consequências do acto reprovável do seu líder, terá que fazer tudo quanto estiver ao seu alcance para reparar os enormes estragos causados pela instabilidade política criada, demonstrando que é um Partido responsável e patriótico que honra sempre os seus compromissos.
 
Se este governo cair, também não imagino o que o PR vai fazer. O que eu não queria é que houvesse eleições antecipadas. Qualquer partido que viesse a ganhar as eleições não resolveria os problemas do País e tudo continuaria na mesma ou pior. Mais uns tantos impreparados que nem competência têm para administrar uma casa de família iriam ocupar cargos governamentais de grande responsabilidade e fazer grossas asneiras.  Entretanto seriam gastos milhões de euros que o País não tem e os contribuintes estão cansados de tanto ser sugados e não podem continuar a pagar todas as facturas desses actos fora de tempo, supérfluos e desnecessários.
 
No caso de a Coligação não se entender, o melhor seria a formação de um governo de iniciativa presidencial que integrasse portugueses com provas dadas de competência,  honorabilidade e patriotismo.
 
Vamos esperar para ver.
 
 

1 comentário:

Oswaldo Jorge do Carmo disse...

Exmo Senhor
Autor desta Publicação
Lisboa

Exmo Senhor,

De facto, também não entendi nem entendo, a atitude do Exmo Senhor Dr Paulo Portas!!!!!!!

Como é que um Cidadão, como este, passa a vida a dizer que, em primeiro lugar, está o País, e faz uma coisa destas!!!???

Efectivamente, o DR PP, políticamente, pode arrumas as botas.

O mais grave apesar de muito grave, não é isto. O mais grave, e foi no que o Exmo Senhor Dr PP, pensou, são, sempre, as próximas Eleições.

Realmente, custa-me a acreditar, como é que um Cidadão, com a Inteligência do DR PP, esperou que, algum Dia, Mês ou Ano, iria colher dividendos políticos e Eleitorais, com esta atitude!!!!!!!!

Uma coisa é certa: Pelo menos os Portugueses e o País, em menos de vinte e quatro Horas, já colheram, em sentido negativo, os dividendos!!

No entanto, devo dizer, a V. Excelência, que a postura do primeiro, não foi melhor que a do segundo. Se fossem a votos, tinham, mais ou menos, a mesma percentagem.
Laranjeiro, 04-07-2013