Imagem retirada do Google
É óbvio que todo o mundo já sabe o que ele vai dizer.
Porém, se ele disser o que eu penso que vai dizer, ficarei, por agora, tranquilo e satisfeito.
O que aconteceu no governo, em circunstâncias normais, não teria concerto nem perdão. Aqueles protagonistas irresponsáveis tinham que ser demitidos dos cargos que nunca deveriam ter ocupado, por incompetência e falta de honorabilidade e enxovalhados na praça pública.
Porém, os tempos que vivemos são dramáticos e o recurso a eleições antecipadas iria agravar ainda mais a já difícil situação económica do País.
Nessa situação, o Presidente da República, não tem outra solução que não seja aceitar o acordo de governação que lhe foi apresentado pelo Primeiro-Ministro, com a garantia de que está sanado o contencioso entre os dois partidos e que não vai acontecer mais nenhum episódio que ponha em causa a governação.
Por outro lado, o Presidente da República também não fará tábua rasa das opiniões dos parceiros sociais que não são favoráveis à realização de eleições antecipadas e, finalmente, também vai ter em linha de conta a opinião da troika e das Instituições que nos emprestaram dinheiro que já exprimiram opiniões favoráveis sobre a nova ministra das finanças e sobre o entendimento entre os partidos do governo.
Nestas circunstâncias, nada mais resta ao Presidente da República que não seja acautelar a estabilidade económica e política do País, aceitando o mal menor e dar continuidade ao XIX governo constitucional, aproveitando a oportunidade para dar um valente puxão de orelhas aos meninos desavindos, fazendo-lhes ver a triste figura que fizeram e os graves prejuízos que causaram ao País.
3 comentários:
Exmo Senhor
Autor desta Publicação
Lisboa
Exmo Senhor,
De facto, eu também pensei a mesma coisa. Afinal, enganei-me.
Efectivamente, o Exmo Senhor Presidente da República, foi muito enxovalhado, por estes Senhores, não lhes perdoando o que lhe fizeram.
Realmente, perante as nossas, tão grandes, dificuldades Económicas, esta medida, se os Três Partidos aceitassem, seria o melhor caminho.
Por outro lado, esta medida, na actual conjuntura, é muito demorada, e a prova disto, é o facto da as Taxas de Juro, referentes à nossa Dívida, haverem subido, hoje, outra vez!!
Eu continuo a não entender como é que, havendo, em Portugal, um pequeno contra tempo, em relação ao que a troika impôs e impõe, os juros da nossa Dívida, sobem logo, isto, além da baixa classificação, da mesma, pelas Agências de Rating; entretanto, os USA, só à China, devem mais de treze Triliões de Dólares e, no entanto, a classificação dos USA, dada pelas mesmas Agências, é triplo Á!!!!!!!!!
Alguém consegue entender estes, parciais, Critérios?
Lá dizia o velho ditado: Tens um Vintém, vales um Vintém, não tens nada, nada vales!!!!!!
Laranjeiro, 11-07-2013
Exmo Senhor
Oswaldo Jorge do Carmo
Muito bem observado. De facto a minha previsão falhou bastante. Referia-me a um puxão de orelhas e o PR nem sequer mencionou o nome dos meliantes. Falava na aceitação do acordo apresentado pelo PM e, de facto, não é bem assim. O PR fala num entendimento a três e em possíveis eleições depois de Junho de 2014; ou então, caso falhe esse entendimento, dá a entender que tem outras soluções.
Na verdade, o PR, embora não citando os responsáveis pela actual crise, passou-lhes um certificado de incompetência e sob a ameaça de eleições ou de qualquer outra forma de governo a qualquer momento.
No meio de tudo isto, quem continua a perder, é o País e os portugueses.
Continuação de boa semana.
Nem si nem nim...
Continua tudo na mesma e a irresponsabilidade continua à solt...
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