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Ao longo dos séculos a Igreja Católica tem protagonizado uma infinidade de escândalos que descredibilizam e desprestigiam a Instituição e afastam os seus seguidores.
Desde a condenação à morte de pessoas inocentes pela Inquisição, a Santa Sé e a Igreja em geral, têm sido palco constante de toda a espécie de crimes, nomeadamente, escândalos sexuais, corrupção, chantagens, traições, mentiras, etc.
Há quem advogue que Bento XV resignou devido ao facto de o Lóbi Gay ter chantageado membros da mais alta hierarquia do Vaticano, com o objectivo de eleger um Papa Gay.
Agora, vieram a público uma série de denúncias feitas pelo arcebispo Carlo Maria Viganó, veiculadas pela cadeia de TV La7, que publicou as cartas denunciantes enviadas pelo arcebispo ao Papa Bento XVI e a vários superiores, os quais, em vez de ordenarem uma rigorosa investigação aos factos denunciados, afastaram o arcebispo, transferindo-o para Washington.
Viganó informou os superiores que em 2009 quando tomou posse como secretário-geral do governo da Cidade do Vaticano, encontrou um deficit de mais de 7,8 milhões de euros e que os prejuízos eram causados por uma rede de corrupção, nepotismo e troca de favores na adjudicação de contratos a empresas exteriores ao Vaticano a preços muito acima do valor real.
Embora sob a gestão de Viganó o Departamento tenha superado os prejuízos e obtido lucros na ordem dos 34 milhões de euros, em Março de 2011 foi acossado por uma campanha de difamação que ditou o seu afastamento, de nada lhe valendo ter dirigido a Bento XVI a seguinte súplica: "Santo Padre, a minha transferência neste momento causaria desorientação e desencorajamento nos que acreditam ser possível varrer a corrupção e os abusos de poder".
Foi também noticiado que um prelado da Cúria Romana, um membro dos serviços secretos italianos e um intermediário financeiro foram detidos esta sexta-feira em Itália, no quadro de uma investigação ao Banco do Vaticano. O prelado detido, Monsenhor Nunzio Scarano, trabalhava como contabilista na administração financeira do Vaticano e tinha sido suspenso das suas funções há cerca de um mês, depois de se tornar arguido numa outra investigação sobre branqueamento de capitais que decorre na sua cidade natal, Salerno.
O Banco do Vaticano é igualmente acusado de ao longo dos anos ter sido usado por organizações criminosas que utilizam o anonimato e recorrem a "testas de ferro" para lavagem de dinheiro. Tudo isto se passa na Santa Sé, um lugar que deveria ser exemplar para o mundo e em especial para a população católica.
Pelo que se pode observar nas notícias, o Papa tinha conhecimento da dimensão e da gravidade dos escândalos que envolviam a Santa Sé mas, pelos vistos, os lóbis impuseram a sua vontade e não permitiram que o Santo Padre os combatesse, acabando por ser forçado a resignar.
1 comentário:
Exmo Senhor
Autor desta Publicação
Lisboa
Exmo Senhor,
Não me espanta que, no Vaticano, se tenha passado e continue a passar, este monte de Escândalos bem como tanta Corrupção, e os responsáveis, maiores, acabarem por castigar os denunciantes!
O mal é geral. Em Portugal, passa-se a mesma coisa.
Comigo já se passou um Episódio
destes. Denunciei uma situação e, no final, acabaram por me acusar a mim de haver feito o que eu próprio, denunciei!!
Embora a idade do Papa Bento XVI, origine algumas fragilidades, nunca me acreditei nem acredito, que haja resignado, por causa das mesmas.
Para V. Excelência, ter uma ideia, veja o que se está a passar, neste rectângulo, devido a tantos Lóbis e Corrupção, os quais não têm deixado Governar o País como, de facto, deveria ser governado!!!!!
O exemplo não podia ser melhor!!
Efectivamente, não sei bem, porquê, a Igreja nunca cumpriu como devia, a missão para a qual foi, superiormente, designada.
Laranjeiro, 03-07-2013
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