quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

AINDA O "CANUDO" DE JOSÉ SÓCRATES







































FOTO RETIRADA DO GOOGLE

Ex-vice reitor da Universidade Independente revela ter em sua posse documentos originais do processo da licenciatura de José Sócrates


A história da licenciatura do ex-Primeiro-Ministro José Sócrates é uma novela ordinária, de péssimo mau gosto que já tem episódios demasiados.

É chocante e muito deprimente para qualquer respeitável cidadão português, confrontar-se com as notícias que revelam a forma como o ex-Secretário-Geral do Partido Socialista e ex-Primeiro-Ministro conseguiu a sua licenciatura em engenharia.

Estas trapalhadas não deviam ser possíveis num País que se diz democrático mas, tendo acontecido, os responsáveis jamais deviam escapar às consequências dos seus actos fraudulentos de falsificação de documentos.

Como português, sinto uma enorme revolta por verificar que ao mais alto nível se pratica toda a espécie de crimes mas os seus autores, em vez de serem devidamente punidos, ainda são objecto de manifestações de apreço e solidariedade e alguns até são condecorados.

A licenciatura de Sócrates foi investigada e a conclusão apurou que não houve falsificação de documentos. Embora me custe abordar um tema que envolve uma figura pública muito polémica, é meu dever demonstrar que neste País a Justiça não actua de igual forma para com todos os cidadãos e que neste caso, o antigo Primeiro-Ministro foi privilegiadíssimo!... 

Nesse sentido, com a devida vénie, publico no meu blogue a notícia do "Expresso" de 30.11.2011 sobre a licenciatura de José Sócrates para que cada um tire as devidas ilações.

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"Rui Verde, ex-vice-reitor da Universidade Independente e acusado da prática de vários crimes na gestão daquele estabelecimento de ensino, disse ao jornal "Público" que os documentos originais da licenciatura de José Sócrates estão em sua posse.

O diário adianta que se esta informação for verdadeira, o inquérito realizado em 2007 para averiguar se tinha sido cometido um "crime de falsificação de documento autêntico" na obtenção da licenciatura do ex-primeiro-ministro foi feito com base em fotocópias.

"A conclusão a que chegaram a procuradora-geral adjunta Cândida Almeida e a procuradora-adjunta Carla Dias, responsáveis pela investigação, terá tido como fundamento, entre outros, a análise de fotocópias e não de documentos originais", diz o jornal.

Em causa estão 17 documentos cuja natureza se torna relevante por ter sido investigado, precisamente, uma denúncia de falsificação de documentos.

No livro "O Processo 95385 - Como Sócrates e o poder político destruíram uma universidade", que hoje chega às bancas, Rui Verde reproduz todos os documentos do dossiê, identificando-os como originais.

Diferenças nos documentos

Questionado pelo "Público", o Departamento Central de Investigação e Acção Penal apenas diz que os papéis, que serviram de base à investigação, estão junto do processo no Tribunal de Instrução Criminal.

As diferenças entre as cópias mostradas aos jornalistas do Expresso e do "Público", em 2007, e os documentos agora revelados por Rui Verde não são muitas. No entanto, o diário da Sonae sublinha que as que existem são óbvias.

"Uma delas prende-se com a pauta relativa à prova de Inglês Técnico de José Sócrates. Nem cópia nem original são datadas, mas a cópia exibida aos jornalistas apresenta uma assinatura ilegível do responsável pela classificação. Já no exemplar de Rui Verde, a mesma pauta, idêntica em tudo o resto, mas preenchida a azul e em impressos originais, não tem qualquer assinatura."

Também na prova feita por José Sócrates na mesma disciplina há uma diferença. Nas cópias, "as correções efetuadas por Luís Arouca nas três páginas do texto entregue por aquele aluno estão assinaladas a vermelho. Ora, no exemplar que está na posse do antigo vice-reitor elas estão inscritas a lápis."

Rui Verde garante ter na sua posse os documentos originais da licenciatura do antigo primeiro-ministro "muito antes" da abertura do inquérito judicial. A investigação concluiu, em agosto de 2007, que não existiu qualquer crime de falsificação de documento autêntico na licenciatura de José Sócrates".

1 comentário:

Oswaldo Jorge do Carmo disse...

Exmo Senhor
Autor desta Publicação
Lisboa

Exmo Senhor,

Isto é tão asqueroso que não é merecedor de Comentários.

De facto, este triste Episódio, no Século,XXI, deixa-nos a falar sózinhos!! Não é, por acaso, que alguém chamou à nossa Democracia, "Democracia Carnavalesca"!! Eles lá sabem o que dizem e o que fazem!!!!!!!

Laranjeiro, 03-12-2011
Laranjeiro,