quinta-feira, 14 de maio de 2015

HOJE, É O "DIA DA ESPIGA"

Imagem retirada do Google

A tradição já não é o que era, mas mesmo assim ela perdura desde tempos imemoriais. Ninguém sabe ao certo quando começou esta tradição e por que razão ela nasceu. Para além de toda a simbologia que o ramo encerra, dizem que em dias de trovoada, por exemplo, se queimava um pouco da espiga para afastar os raios.
 
O "DIA DA ESPIGA" celebra-se na quinta feira da ascensão, quarenta dias depois da Páscoa. O ramo da espiga deve ser pendurado por detrás da porta de entrada e só deve ser substituído no ano seguinte, por um novo ramo, precisamente no "dia da espiga"
 
O ramo é constituído de espigas de trigo, folhagem de oliveira, malmequeres e papoilas. O ramo pode também incluir centeio, cevada, aveia, margaridas, pampilhos, etc., mas as principais plantas e a sua simbologia, são:
  • Espiga – pão
  • Malmequer – ouro e prata
  • Papoila – amor e vida
  • Oliveira – azeite e paz; luz
  • Videira – vinho e alegria
  • Alecrim – saúde e força
Hoje em dia há muitas pessoas, especialmente nas grandes cidades, que se dedicam à apanha das plantas e à venda dos ramos mas muitas delas, provavelmente, nem sequer sabem a simbologia das plantas.
 
Pessoalmente, nunca liguei a esta tradição mesmo quando era rapaz, a viver na província,  onde a tradição era mais celebrada. Via os jovens da minha idade em romaria pelos campos à procura das plantas mas eu não os acompanhava.
 
De qualquer forma, há que manter a tradição e louvar aqueles que mantêm a chama acesa.
 
Viva o "DIA DA ESPIGA"

1 comentário:

Oswaldo Jorge do Carmo disse...

Exmo Senhor
Autor desta Publicação
Lisboa

Exmo Senhor
Autor,

Apesar de, na Província, o dia da Espiga ter outro significado, o dia da Espiga que se comemora na Cidade é, como todos os outros dias, para os comerciantes ganharem mais uns Euros.

Eles estão a inventar, dias de tudo e para tudo.

Um dia destes, vão inventar o dia do Papel Higiénico.

Quando isso acontecer, o Papel Higiénico não vai ter o desplante de arranjar todos os argumentos e mais um, para rasgar longitudinalmente e não transversalmente, como lhe compete.

Ainda há outro problema: com a crise em que nos meteram, não é toda a gente que pode comprar um Raminho daquelas Flores.
Laranjeiro, 14-05-2015