sexta-feira, 30 de outubro de 2009

MEGA INVESTIGAÇÃO "FACE OCULTA"


Foi ontem anunciada em toda a imprensa mais uma mega-investigação com o nome de código "Face Oculta", sobre fraude e corrupção que levou à prisão e à constituição de arguidos, figuras importantes da nossa praça e envolve também grandes empresas como a REN, REFER, GALP e EDP.

Para já, todos os que tiveram oportunidade de se pronunciar através dos meios de comunicação social, já se afirmaram inocentes e de consciência tranquila. Armando Vara, por exemplo, disse: "fui notificado por ter sido constituído arguido em processo já tornado público através da comunicação social. Afirmo que estou inocente, pelo que aguardo com o maior interesse as provas que as autoridades venham a exibir relativas ao meu envolvimento no processo, o que por certo será efectuado em sede própria e não através da comunicação social. Esclareço que estou absolutamente convicto de que as actuações que desenvolvi, enquanto titular de cargos públicos e gestor de empresas, se pautaram por rigorosos critérios de ética, quer na conduta pessoal quer na conduta profissional, pelo que, estou seguro que a investigação em curso confirmará que as suspeitas levantadas carecem de qualquer fundamento".

Entretanto, as ditas provas, investigadas pela Polícia Judiciária, já circulam por toda a imprensa e na net, ressaltando à vista desarmada, a facilidade com que neste País, para se ganhar dinheiro ilícito e enriquecer da noite para o dia, se corrompem pessoas importantes e com poder, colocadas em sectores fundamentais da economia portuguesa, para obter os seus favores a troco de compensadoras contrapartidas.

O País está completamente tomado e contaminado por estes esquemas de negócios fraudulentos que minam a sua economia e envergonham a Justiça.

Todos os dias vejo grandes exemplos de justiça noutros Países da CEE e do Mundo que deviam interessar às autoridades judiciais em Portugal, visto que estas têm o arraigado costume de ser fortes para com os fracos e demasiado brandas (fracas) para com os fortes.

Enquanto a IMPUNIDADE continuar a privilegiar uma certa classe política e os agentes económicos poderosos, não haverá a mínima hipótese de regenerar os hábitos e costumes de pessoas vocacionadas para a trafulhice e a justiça continuará mergulhada em total descrédito.

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