segunda-feira, 5 de outubro de 2009

ONDE ESTÁ A MORAL DE ANTÓNIO COSTA?

António Costa, no âmbito da campanha autárquica, tem dedicado uma boa parte do seu tempo a fazer ataques grosseiros e mal intencionados ao candidato do PPD/PSD, Pedro Santana Lopes. São ataques a uma gestão camarária que ocorreu há cinco anos e que o Tribunal de contas já escrutinou e não encontrou irregularidades.

No entanto, António Costa, para esconder o desastre da sua incompetente governação, ataca todos os dias o seu adversário, com acusações infundadas e levianas e trás para a ordem do dia da imprensa, notícias que já passaram de prazo e sobre as quais não existe qualquer ilícito criminal.

É o caso dos honorários pagos ao arquitecto Frank Ghery, pela execução do Projecto do Parque Mayer e que não foi executado porque a oposição não permitiu. Mas o candidato socialista, à míngua de outros assuntos que possam penalisar Santana Lopes, vem também insistir nos contratos que Santana Lopes celebrou com o Benfica e com o Sporting, também durante o seu mandato, gastando o seu tempo a lavar carradas de roupa suja.

Mas como pode o candidato socialista arvorar-se em campeão da ética e da moral quando escreve uma carta pessoal a todos os trabalhadores da Câmara, em plena campanha, dizendo-lhes que logo a seguir às eleições vão ser aumentados com rectroacção a Janeiro, caso vença as eleições? Está a pedir-lhes para votarem nele. E qual a ética de António Costa, quando não teve pudor em gastar cerca de dois milhões de euros em espectáculos diários no Parque Mayer, até ao dia das eleições autárquicas, no âmbito da campanha eleitoral, retirados do orçamento camarário?

E porque esbanja António Costa o dinheiro dos contribuintes, distribuindo dezenas de bicicletas aos que o acompanharam no passeio que realizou entre a Torre de Belém e o Cais do Sodré?

Numa conjuntura económica tão difícil para o País, o candidato socialista dá-se ao luxo de distribuir bicicletas.

Mas desenganem-se aqueles que possam pensar que as dezenas de bicicletas foram parar às mãos de gente pobre que nunca teve condições económicas para comprar uma. Não, as bicicletas foram todas parar às mãos de uns tantos privilegiados que possuem carros, motos, motoretas e bicicletas e que provavelmente, até foram convidados expressamente para o passeio.

Que desperdício tão grande! E tanta gente a passar fome! É preciso não ter sensibilidade e um pouco de humanidade para com os mais desfavorecidos, para os afrontar desta maneira.

Por aqui se vê a grande diferença entre o que o que o candidato apregoa e o que depois faz.



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