segunda-feira, 28 de setembro de 2009

O CDS/PP FOI A ESTRELA MAIS BRILHANTE DA NOITE ELEITORAL LEGISLATIVAS/2009


O resultado do CDS/PP nas eleições legislativas de 27 de Setembro de 2009, veio mais uma vez confirmar que o Povo não anda a dormir e que quando os Partidos trabalham com seriedade e fazem o seu trabalho bem feito, o Povo sabe reconhecê-lo e valorizá-lo com o seu voto.

É verdade que o CDS/PP teve que lutar contra uma série de adversidades e vicissitudes, nomeadamente contra a manipulação das empresas de sondagens que lhe atribuíram nos diversos trabalhos(?) que realizaram 4, 6, 7 e 8% das intenções de voto dos portugueses, mas em contrapartida, foram magnânimas para o Bloco de Esquerda, vaticinando-lhe 10, 11, 12 e 16 pontos percentuais.

Foi tão ridícula esta manipulação que na noite das eleições quando já estavam escrutinadas mais de 90% das freguesias e o CDS seguia na frente com 10,5% dos votos contra 9,7% do Bloco de Esquerda, os apresentadores e os analistas ainda afirmavam que não era possível determinar com rigor, qual das duas formações políticas iria ter mais deputados porque até se poderia dar o caso de o partido mais votado ter menos deputados eleitos.

Ou seja, num momento em que o País inteiro já se tinha apercebido que o CDS/PP iria ser a terceira força política no Parlamento, os apresentadores, comentadores e analistas das três televisões, ainda não tinham enxergado o óbvio e sustentavam a dúvida.

Para este verdadeiro fiasco, só pode haver uma explicação: depois do erro grosseiro sobre o resultado eleitoral dos centristas, o sapo custou-lhes muito a engolir.

Não tenho dúvidas que para este excelente resultado eleitoral, contribuiu o extraordinário trabalho desempenhado na Assembleia da República pelo reduzido Grupo Parlamentar do CDS, com uma oposição quase perfeita do seu líder ao arrogante e prepotente Primeiro-Ministro, o desempenho excelente de Paulo Portas nos debates televisivos e o programa eleitoral apresentado aos portugueses que contemplou as matérias defendidas ao longo da legislatura de José Sócrates, com as quais o confrontou consecutivamente.
Os portugueses gostaram das suas propostas na Segurança, na Saúde, na Educação, na Segurança Social, na Justiça, na Agricultura, nas Pescas, na área da Fiscalidade e gostaram também da sua estratégia e visão sobre a realização das grandes obras e no apoio às Pequenas e Médias empresas.

O CDS/PP é um Partido com excelentes quadros, os quais poderão vir a contribuir para ajudar a transformar Portugal num País à escala dos mais desenvolvidos da Europa, logo que os portugueses lhe dêem essa oportunidade de governar, até porque a direita democrática, em Portugal, vale muito mais do que os cerca de seiscentos mil votos que agora obteve.

Para já, o CDS/PP precisa de ter os pés bem assentes na terra e continuar a porfiar, fazendo bem o seu trabalho, centrado numa oposição sem tréguas, empenhada e responsável ao governo que vier a ser formado, sem a sua participação mas disponibilizando-se a cooperar com o governo, sempre que as medidas consagradas no seu programa eleitoral e no seu ideário político, forem absolutamente respeitadas e tidas em conta.

Esta postura é absolutamente indispensável ao longo da próxima legislatura, caso contrário, os portugueses que lhe confiaram o seu voto, voltarão a virar-lhe as costas e o Partido, em vez de se expandir, voltará à sua dimensão anterior, sem perspectivas de algum dia voltar a ter outra oportunidade (há cerca de 26 anos que não obtinha votação semelhante), perdendo uma ocasião soberana para voltar a impor-se na cena política nacional, como um Partido com dimensão para ter uma palavra a dizer na condução dos destinos do País.

Este êxito do CDS nas legislativas de 2009, foi um prémio merecido e importantíssimo para o seu futuro mas não esquecer que novos êxitos, ficam dependentes da forma como for gerida esta vitória.

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