quarta-feira, 16 de setembro de 2009

OS ANTI-PATRIOTAS RESSABIADOS

Ontem, dia 16.09.2009, foi um dia importante para Portugal e também para uma parte substancial dos portugueses que ficaram satisfeitos com a reeleição de José Manuel Durão Barroso no prestigiadíssimo cargo de Presidente da Comissão Europeia.

Nas últimas eleições europeias, foram eleitos 22 deputados para defenderem os interesses de Portugal e dos portugueses no Euro-Parlamento, 8 do PSD, 7 do PS, 3 do BE, 2 do PC e 2 do CDS.

Na votação para um novo mandato do Presidente da Comissão Europeia que por acaso é um ilustre português, os deputados do Bloco de Esquerda e do Partido Comunista votaram contra e Ana Gomes do Partido Socialista, absteve-se.

Como português patriota que vibra com o sucesso dos seus compatriotas além-fronteiras, não gostei do comportamento destes deputados europeus que desprestigiaram e não defenderam os interesses de Portugal.

Mas face a esta atitude, é legítimo perguntar a estes representantes portugueses no Parlamento Europeu: se não foram capazes de apoiar a eleição de um português para a presidência da Comissão Europeia, não acham que deviam ter um pouco de decoro e permitir que outros, mais democratas e mais patriotas, fossem ocupar esses lugares? O que é que estão lá a fazer?

Quem utiliza o combate político, o ressabiamento e a frustração para atacar e desprestigiar os interesses de Portugal, não é digno de ocupar um cargo em sua representação. Devia haver forma de demitir estes euro-deputados para que nunca mais voltassem a ter o desplante de colocar os seus ódios pessoais e as invejas políticas acima dos interesses de Portugal.

Este episódio enche-me de vergonha, pela votação e pelas declarações pouco abonatórias que esses deputados fizeram acerca da idoneidade e competência de Durão Barroso, qualidades que são reconhecidas e apreciadas por uma parte significativa dos 736 eurodeputados que o reelegeram com uma confortável maioria absoluta, atribuindo-lhe mais de 50% dos votos, não sendo por isso necessários os seis votos daqueles degenerados compatriotas que teriam ficado muito mais felizes se para o lugar de um português, tivesse sido eleito um qualquer outro deputado estrangeiro.

Há pessoas que não têm suficiente estatura política para desempenhar cargos de relevo ao serviço do País e estes deputados estão precisamente nessas circunstâncias e deviam ser impedidos de continuar a representar Portugal.

Miguel Portas, Marisa Matias, Rui Tavares, Ilda Figueiredo, João Ferreira e Ana Gomes, não estão no Parlamento Europeu a defender os interesses de Portugal e dos portugueses mas apenas a fazer figuras tristes, praticando uma política odienta e revanchista, ditada pelas suas ideologias e em consonância com a actuação dos Partidos a que pertencem.

Os portugueses nunca gostaram de Miguéis de Vasconcelos.

1 comentário:

Dylan disse...

Numa época de descrença, de desânimo, há que acreditar na capacidade de superação dos portugueses.

Atente-se no exemplo de personagens empreendedoras como Horta Osório, membro do conselho de administração do Banco de Inglaterra, Durão Barroso, a caminho do segundo mandato de presidente da Comissão Europeia, José Saramago, o primeiro escritor de língua portuguesa a ser galardoado com o Nobel da Literatura, e Siza Vieira, arquitecto de grande prestígio internacional.

Não é possível também esquecer todos os anónimos que lutam diariamente para ultrapassar os tormentos da vida: os desfavorecidos, os desempregados, o pequeno tecido empresarial, os estudantes, as mães solteiras e os reformados de baixas pensões. Como no passado, rasgando mares revoltosos e vencendo cabos que atemorizavam, levantemos o nosso orgulho português contra a adversidade e com a audácia que sempre nos distinguirá.

http://dylans.blogs.sapo.pt/