sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

EXTRAORDINÁRIA CORAGEM E DETERMINAÇÃO DO POVO UCRANIANO

Imagem retirada do Google

Na vida, com vontade, coragem e determinação, é possível alcançar os mais difíceis e ambiciosos objectivos.
 
Esta "receita" é válida para cada indivíduo isoladamente mas também para as aspirações reivindicativas de um povo, face à tirania e à opressão dos governantes e ditadores.
 
Tanto num caso como no outro, individualmente ou colectivamente, desde que as pessoas desempenhem na perfeição o significado de tão poderosos adjectivos, é sempre possível vencer os mais difíceis obstáculos.
 
Esta introdução está relacionada com as notícias arrepiantes que chegam diariamente da capital da Ucrânia, sob condições climatéricas insuportáveis, onde o povo enfrenta corajosamente e com toda a determinação, a força e a brutalidade das forças de segurança, sob as ordens implacáveis e brutais de um ditador, mais interessado em seguir e obedecer às orientações de Moscovo do que atender as reivindicações do seu povo que quer muito justamente escolher fazer parte da UE.
 
Os confrontos duram há vários semanas e a capacidade de mobilização e sofrimento dos ucranianos tem sido notavelmente heroica, resistindo à intempérie e às constantes investidas das forças policiais e ignorando os sucessivos avisos de Viktor Yanukovich de que desalojará pela força, os ocupantes da Praça da Independência em Kiev que se encontra ocupada pelos manifestantes desde Novembro de 2013, caso o povo não o faça de livre vontade.
 
Os ditadores não se importam com os anseios e o sofrimento do povo, querem permanecer no poder a qualquer preço, contra a sua vontade e não se importam de o conseguir pela força das armas, prendendo, torturando e matando indiscriminadamente quem se oponha aos seus propósitos.
 
O Presidente da Ucrânia não aprendeu nada com os acontecimentos trágicos do Egipto, da Líbia e da Síria, onde os ditadores foram derrotados pelo povo. Na Síria, onde o ditador ainda resiste, mais de 130 mil pessoas já morreram e cerca de 9 milhões tiveram que fugir e refugiar-se noutros países. Bashar al-Assad, não passa de um desprezível criminoso que sacrifica o seu povo para perpetuar no poder e até armas químicas utilizou contra populações inocentes e indefesas.
 
A Comunidade Internacional assiste passivamente a esta tragédia humanitária e consente que o genocídio continue, tal como assiste agora, impávida e serena, aos graves acontecimentos na Ucrânia, os quais, de um momento para o outro podem tomar proporções incontroláveis e o povo vir a ter a mesma sorte dos líbios e dos sírios.

Que os ucranianos vão derrotar o Presidente despótico e ditador, mais dia menos dia, disso não tenho dúvidas, porque nenhum exército do mundo, por mais sofisticado e poderoso que seja, consegue vencer um povo corajoso e determinado. Nunca aconteceu no passado e nunca irá acontecer no futuro. O povo é a arma mais poderosa do planeta quando a utiliza para causas justas, a uma só voz e em perfeita união.
 
Não se compreende o papel das grandes potências que em causas justas como esta, em que o povo luta por justiça, liberdade e democracia, permitam tão bárbara chacina de pessoas com ideais tão nobres.
 

1 comentário:

Oswaldo Jorge do Carmo disse...

Exmo Senhor
Autor desta Publicação
Lisboa

Exmo Senhor,

Temos que concluir o seguinte:

Quer queiramos quer não, parece que os USA já não são mais, os donos do Mundo.

Perante isto, e estando em Jogo um Acordo, talvez, perante alguma ou total Chantagem, do lado Russo, os antigos donos do Globo não se querem nem podem meter!

Além disso, não podem ser, Sempre, os mesmos e, depois, ainda serem criticados

Apesar de tudo, ainda se trata de uma grande Potência, com a qual os Americanos não se querem meter.

Nesta Zona Geográfica, quem tinha ou teria que se impor, seria a , muito fragilizada e muito mal gerida, União Europeia.

Eu disse, União Europeia?

Desculpe, Exmo Senhor Autor.

Eu enganei-me. Isto é uma total e completa, Desunião Europeia!!!!!!

Os Autores da verdadeira União Europeia, os que já pereceram, devem estar a dar voltas, até hoje, dentro do Caixão!

De facto, nem de longe nem de perto, era isto que eles pretendiam.

Louvo, do fundo do meu Coração, a coragem dos Cidadãos Ucranianos!!

Os Portugueses também deviam ser assim, mas, coitados, pertencem a outra Europa, a Europa dos fracos!!!
Laranjeiro, 24-01-2014